O estudante de medicina Frederico Luiz Quixabeira Camargo, de 22 anos, sofreu queimaduras de segundo grau após o celular dele explodir debaixo do travesseiro enquanto dormia. Os ferimentos foram no braço e no ombro. Parte do colchão pegou fogo. “Só não queimou meu rosto graças ao travesseiro”.

O acidente foi na madrugada deste sábado (2), em Palmas – capital do estado de Tocantins. Frederico relembra a situação e conta que acordou com o susto. “Acordei como se fosse um pesadelo. Só vi o clarão e ouvi o barulho. Meus irmãos acharam que tivesse sido um tiro. Começou a pegar fogo no meu colchão e o celular ficou destruído tanto que a bateria afundou para dentro do colchão”, conta.

O jovem reconhece que esse foi o maior susto. “Durmo com o celular por causa do despertador. Esse aparelho não foi feito para ficar explodindo assim”, lamenta. O estudante foi levado para um hospital particular. A reportagem entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que falou sobre o perigo de carregar baterias de eletroeletrônicos próximo do corpo.

“O ideal é recarregar esses tipos de aparelhos com a bateria desligada por causa do aquecimento. Se tivesse queimado mais o colchão o fogo poderia ficar incontrolável e atingir a casa dele”, diz a tenente Ollyana Manzi. 

Fonte: G1