Dono de casa na ilha, assíduo frequentador do pedaço, o deputado Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia, diz que no processo de regulamentação das lanchas da travessia Mar Grande-Salvador, consumado em 2011, o que não faltou foram debates. – Houve essa tragédia agora, nós temos que investigar, com certeza. Mas nas discussões da regulamentação o que se disse é que foi um marco, um avanço e tanto. Ponto polêmico que na época rendeu muito ti-ti-ti: por que no edital da licitação constava uma cláusula exigindo que as lanchas tinham que ser de madeira? Zé Neto disse que o fato também foi discutido. E chegou-se à conclusão: a tradição das lanchas deveria ser preservada, que na ‘clandestinidade’ serviu a comunidade por quase meio século com acidente zero. Mas se disse na época que foi uma jogada para privilegiar os que lá já estavam. Quem ia ter lancha de madeira além deles? A tragédia enseja novos debates, está certo Zé Neto. Mas, em se tratando de lanchas da travessia Mar Grande-Salvador, não tem muito para onde correr, não. Catamarã é um papo que já não deu. Então, é lancha ou ferry. 
As informações são da coluna Tempo Presente, do A Tarde. 


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