Um grupo de agricultores, técnicos e técnicas agrícolas dos municípios da Bacia do Jacuípe e entorno participaram do dia 28 de novembro a 2 de dezembro, de um intercâmbio e treinamento de novas técnicas de manejo com solo e com plantas no Instituto Sinal do Vale, no Rio de Janeiro.


O grupo foi formado pela equipe técnica do Adapta Sertão, produtores rurais atendidos pelo projeto e dirigentes de cooperativas dos municípios de Itaberaba, Ipirá, Pintadas, Baixa Grande, São José do Jacuípe, Capim Grosso e Capela do Ato Alegre.

De acordo com Thais Corral, coordenadora geral tanto do Sinal do Vale quanto do Adapta Sertão o intercâmbio mostrou a semelhança entre as duas iniciativas.

“Reunimos no Sinal do Vale duas iniciativas que tem como foco a regeneração da Caatinga e da Mata Atlântica. No Sinal do Vale a gente faz essa regeneração produzindo a partir dos recursos que a gente tem disponíveis, aqui que é uma área de muita vegetação e muita chuva, mas também uma área montanhosa que dificulta alguns cultivos, já o Adapta Sertão é uma iniciativa de adaptação a mudança climática que também foca na produção de alimentos, na segurança alimentar e na resiliência climática”, disse Thais.

Os ensinamentos foram passados pelo biólogo e especialista em permacultura Jorge Nava, indo desde a construção de uma caixa d’água com baixo custo a base de ferro e cimento, ao manejo de composto orgânico, biofertilizante, técnicas de reflorestamento em curva de nível e de aproveitamento de alimentos na cozinha. Conhecimentos que segundo a técnica da cooperativa Ser do Sertão Leidiane serão levados na bagagem para toda vida.

“Para mim foi uma experiência única, porque a gente como técnico já tem as bases de algumas coisas, mas nessa semana a gente pôde ver que pode usar esses conhecimentos de vários formas e vou levar comigo essa grande experiência”, afirmou Leidiane.

Veja as fotos:

Do VR14

Siga-nos no Instagram e acompanhe as notícias no Google News – Participe do nosso grupo no WhatsApp