O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou protestos e percalços nesta terça-feira (5), segundo dia de sua caravana pelos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. As informações são do Valor Econômico.

Com uma faixa com a inscrição “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”, cerca de 200 pessoas fizeram uma manifestação nas escadarias da Câmara de Vereadores de Campos, diante da praça onde Lula deu início à visita ao Estado do Rio.

Foi a maior manifestação encarada por Lula desde o início de sua caravana, em agosto.

Do palanque, de onde se podia ouvir a vaia de manifestantes, Lula chamou a população do Rio de cordata, mas disse que o fluminense se sente traído pela classe política.

Ele contou ainda ter sido alertado por seus colaboradores sobre o ânimo do eleitor do Rio. Interlocutores do ex-presidente dizem que, advertido, Lula afirmou que não se entra no jogo apenas quando se está em vantagem.

“Se o povo está desacreditado, a gente tem que conversar seriamente com o povo”, discursou.

Esse não foi o único incidente na agenda do ex-presidente. Na chegada ao hotel em Campos, um hóspede o chamou de ladrão no hall. Aos gritos, sendo conduzido ao elevador por seguranças até o elevador.

Mais tarde, na saída do hotel, a caminho da praça, um grupo de jovens, com camisa do Senai, o aguardava na calçada.

Para ser levado ao ato, Lula dispensou o ônibus, símbolo da caravana, e optou por um carro de passeio.

A chuva também atrapalhou. Na parada programada na cidade de Iconha (ES), apenas cerca de 50 pessoas o aguardavam quando chegou, por volta das 15h.

O ex-presidente nem sequer subiu no carro de som para discursar, limitando-se a posar para selfies e abraçar simpatizantes.

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