A exatos 30 dias que os Bancos do Brasil e Bradesco do município de Ipirá, foram explodidos numa ação ousada onde cerca de 30 homens fortemente armados chegaram na cidade atirando e causando terror entre os moradores, na noite do dia 04 de maio passado.

Eles se dividiram em quatro grupos e cada um atuou com um foco. Um bando, por exemplo, atacou as agências do Banco do Brasil e do Bradesco, explodindo as unidades bancárias. Elas ficaram totalmente destruídas. A cidade tem outras três agências da Caixa, Banco do Nordeste e Sicoob, que não foram alvos dos criminosos.


De lá para cá, a população, principalmente idosos e aposentados, está vivendo uma verdadeira peregrinação para realizar operações bancárias das duas agências explodidas pelos bandidos. Em vários pontos da cidade de quase 70 mil habitantes, são formadas enormes e penosas filas nos pontos de agentes credenciados em busca de efetuarem saque de. No entanto, estes agentes não possuem recursos suficientes para atender a população que sofre na fila ao longo do dia.

Não existe uma previsão exata de quando esse transtorno chegará ao fim e muito menos uma ação conjunta dos poderes constituídos para que uma providência seja tomada junto aos referidos bancos que arrecadam fortunas e não oferecem um tratamento adequado aos seus clientes.

É visível a quebradeira do comercio de Ipirá em plena época de São João e Copa do Mundo, onde em outras épocas o comercio local investia forte na decoração das lojas para atrair o cliente. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, os prejuízos com a queda nas vendas já chegam a mais de 30% em relação a anos anteriores.

“A maioria da população está se deslocando para efetuar transações bancárias em outros municípios e temendo serem assaltadas no retorno, preferem fazer suas compras naquelas cidades. Essa situação enfraquece ainda mais o nosso comércio”. Disse Adson Soares presidente da CDL Ipirá.

Por Caboronga Notícias

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