Nesta edição, conversamos com o Sr. Júlio Oliveira e outros lojistas do Mercado de Artes de Ipirá.

No dia 22 de novembro de 2016, o Mercado de Artes de Ipirá foi acometido por incêndio. Hoje 22 de julho de 2018, faz exatamente um ano e oito meses do ocorrido.


O mercado, antes do incêndio, era ocupado por cerca de 42 famílias, que ali possuíam bares, quiosque de comidas típicas, lojas de artesanatos, revistaria, etc.

Inaugurado na gestão de Diomário Sá, em 17/06/2009, o prédio é de propriedade da prefeitura e a grande maioria dos lojistas do mercado era formada por pessoas idosas, artistas, comerciantes, em sua grande maioria pessoas humildes que dali tiravam o sustento da família.

O empreendimento, tendo como atrativos a arte local e comidas típicas da região, era frequentado por pessoas da comunidade e também por turistas que passavam pela cidade.

Passados um ano e oito meses, os antigos proprietários se acham abandonados, sem apoio da prefeitura, que recentemente, sem ouvir os antigos ocupantes, apresentou um projeto de terceirização para a Câmara Municipal, onde devido a maioria dos vereadores serem da situação, aprovaram o citado projeto.

Os antigos ocupantes são contra a terceirização, segundo eles, seus empreendimentos são comércios pequenos, artesanais, que precisam ter o apoio municipal. Para acabar de complicar, as regras da terceirização não são claras.

Os moradores estão temorosos, alguns desesperados, muitos deles já com a idade avançada, não possuem outra atividade para viver, estão colocando os seus produtos no meio da rua, tentando ganhar o pão de cada dia.

Diante da situação eles pedem apoio a sociedade e apelam para a classe política e judiciária, pedindo que se comovam com a situação por que estão passando.

Assista o Vídeo:

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