A dona de um bazar colaborativo de roupas em Cubatão, no litoral de São Paulo, cansou de ser alvo de ladrões e resolveu criar uma caixa de doações para aqueles que furtam peças no estabelecimento. Os crimes se tornaram recorrentes, e os responsáveis ainda não foram identificados.

“Doação para você que me rouba! Pegue e não roube mais!”, diz a folha de papel escrita à mão e fixada a uma caixa, que foi colocada em frente ao estabelecimento, no Centro da cidade. Dentro do objeto, a auxiliar de enfermagem Gisele de Oliveira, de 37 anos, dona do bazar, colocou uma calça, uma camiseta e um top.


“Eu não sei quem está retirando as peças, se é homem ou mulher. Eu só sei que não quero mais ser prejudicada, mas acho que posso ajudar essas pessoas de alguma forma”, ponderou, ao exemplificar que os furtos tornaram-se recorrentes. Para não aumentar o prejuízo, ela espera que a ideia seja a solução.

Gisele explica que chegou a acreditar que os ladrões poderiam ser pessoas em vulnerabilidade social, como moradores de rua, que precisavam de uma muda de roupa para o dia a dia ou, simplesmente, para se aquecer. “Mas quem leva pega as roupas com selo. São as melhores peças, novas, e nunca usadas”, explica.

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