Demonstrando estar com a popularidade cada vez em queda livre, o prefeito de Ipirá Marcelo Brandão (DEM), enfrentou na manhã desta terça-feira (02/10), mais um desgaste, quando os professores da rede municipal de ensino sob o comando da APLB Sindicado, paralisaram suas atividades por 24h, para protestar na sessão da Câmara de Vereadores contra o corte de 1,81% do salario do funcionalismo. Essa medida se deu a partir do mês de maio passado.

Com a decisão do chefe do poder executivo municipal, os sindicatos dos Servidores Públicos e a APLB entraram na luta em defesa dos servidores, já que o corte atingiu a todos os funcionários efetivos. Após várias negociações entre o prefeito, sindicato e vereadores de situação e oposição, o prefeito decidiu rever a medida e enviar um novo projeto de Lei devolvendo os valores retirados dos servidores. Este projeto seria votado na sessão da última terça-feira (25), o que não aconteceu.

Loiane Fernandes, diretora da APLB

Loiane Fernandes, diretora da APLB

Insatisfeitos com o não cumprimento do acordo, já que o projeto seria votado devolvendo os 1,81% sem o retroativo, os professores paralisaram as atividades e lotaram o plenário da Câmara, onde após os representantes dos sindicatos, Valtinei Sampaio, Loiane Fernandes e Katiane Gomes, fazerem o uso da tribuna, indignados com o desrespeito e falta de compromisso por parte do gestor. Após os pronunciamentos, ficou acordado entre os vereadores que, se até a próxima terça-feira (09), o prefeito não reenviar o projeto com os valores retroativos, nenhum projeto será votado.

“Quero garantir a todos vocês que se até a próxima terça-feira o prefeito não enviar a esta casa o projeto com os valores retroativos retirados do salário dos servidores, essa mesa não colocará em pauta nenhum projeto que venha do gabinete do prefeito sem que esse impasse seja resolvido” disse o presidente Divanilson Mascarenhas.

Por Caboronga Notícias