Vereador diz: “Se não fosse a imprensa o povo não estaria tomando conhecimento do que acontece no município”

Nesta sexta-feira, 28 de dezembro de 2018, o presidente da Câmara Municipal, vereador Divanilson Mascarenhas, cancelou a sessão extraordinária que seria realizada, no intuito de aprovar o projeto do novo Código Tributário do município (Projeto de Lei Nº 344).

No plenário da câmara, não apareceram vereadores da situação, mas o público, imprensa local e vereadores da oposição encontravam-se de prontidão. As 10:30 hs, o presidente, Divanilson, dirigiu-se a Mesa e foi logo comunicando que em reunião privada com o prefeito Marcelo Brandão e demais vereadores da situação, chegaram ao consenso e decidiu-se pela retirada do Projeto do Código Tributário e cancelamento das sessões que ocorreriam hoje (28) e amanhã (29).

O projeto, colocado em pauta, sem avisos, em pleno Natal e Ano Novo, deixou a comunidade indignada, os vereadores da oposição, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), juntamente com setores da imprensa local, mostraram-se terminantemente contra a votação do projeto, em pleno final de período parlamentar, onde corria-se o risco de aprovar um projeto que não foi discutido e que poderia entrar em vigor já a partir de 2019.

A campanha contra a votação, encabeçada por alguns setores da imprensa local, juntamente com alguns vereadores da oposição, foi amplamente divulgada, em sites de notícias locais e nas redes sociais (Facebook e grupos de Whatsapp).

Os vereadores da oposição estão unidos aqui hoje. O Prefeito não apresentou o projeto hoje porque ele não teria os votos necessários. É uma vitória do povo de Ipirá, o povo acordou. (Jaildo Santos)

Se não fosse a imprensa o povo não estaria tomando conhecimento do que acontece no município. A imprensa local foi fundamental no que está acontecendo aqui hoje. (Jaildo Santos).

O que chamou a atenção de todos, foi a ausência do lider da oposição, vereador Deteval Brandão que não compareceu a sessão e também não justificou o motivo da ausência.

Acompanhe abaixo o pronunciamento do vereador Jaildo Santos.

Por Orlando Santiago Mascarenhas
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