A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte da estudante Matheusa Passarelli. Ela foi morta por traficantes do Morro do 18, em Água Santa, na Zona Norte do Rio, em abril do ano passado, em um tribunal do crime.


Matheusa se identificava como uma pessoa com identidade de gênero não binária, ou seja, que não se via como homem e nem como mulher. De acordo com as investigações, ela chegou ao Morro do 18 no dia 29 de abril após sair desnorteada de uma festa a dois quilômetros dali, no Encantado.

Segundo relatos, Matheusa estava em surto e os criminosos a encontraram transtornada e nua na comunidade. Ela foi cercada e, ao tentar afastar o cano de um fuzil, foi atingida. Matheusa foi levada para o topo da comunidade, onde passou por um tribunal do crime.

A Justiça decretou a prisão dos traficantes Genilson Madson Dias Pereira, o GG, e Messias Gomes Teixeira, o Feio, considerado chefe do tráfico no Morro do 18. Eles são acusados de homicídio doloso e ocultação de cadáver.

O corpo de Matheusa nunca foi encontrado. De acordo com as investigações da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), ela foi assassinada com um tiro de fuzil e o cadáver foi esquartejado e incinerado.

O caso foi reconstituído após uma série de diligência em que os moradores foram ouvidos sobre o caso.

A polícia busca o criminoso conhecido como P da Boa, que seria responsável pelo disparo que matou Matheusa. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados, no telefone (21) 98849-6099; pela Central de Atendimento, no (21) 2253-1177; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.

Fonte: G1

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