A vacina mais promissora contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford, entrou na terceira fase de testes, que é quando será aplicada em pelo menos 10 mil pessoas com o objetivo de averiguar sua eficácia. Como a covid-19 está queda na Europa e nos EUA, o Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes.

Crédito: Paula Fróes/GOVBA

A aprovação do procedimento por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi publicada na noite de terça-feira, 2, no Diário Oficial. Duas mil pessoas receberão doses do imunizante.


Os testes receberão apoio do Ministério da Saúde. Em São Paulo, eles serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contarão com a viabilização financeira da Fundação Lemann no custeio de toda a infraestrutura médica e de equipamentos necessários.

A articulação para a vinda dos testes ao Brasil contou com a liderança da Professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas, investigadora do estudo.

Quem serão os voluntários?

As primeiras doses da etapa de testes serão aplicadas em apenas mil voluntários que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Essa escolha tem uma razão, já que essas pessoas estão mais expostas ao risco de contaminação.

Esses voluntários devem ser soronegativos, ou seja, não podem ter contraído o vírus anteriormente porque o objetivo é verificar se, com a aplicação da vacina, o voluntário desenvolve ou não os anticorpos necessários.

Segundo Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp, “o mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos.”

Fonte: Catraca Livre

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