Na manhã desta terça-feira (28), aconteceu mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Ipirá e mais uma vez temas e projetos polêmicos dominaram a ordem do dia na casa legislativa. Representantes da Saúde e da Educação, compareceram ao plenário para acompanhar principalmente o debate do Projeto de Lei que regulamenta a questão da insalubridade principalmente dos profissionais da área de Saúde que foi cortado através de um decreto do Executivo Municipal.

No entanto, o tema mais polêmico foi do Projeto de Lei que aumenta o salário do Chefe de Gabinete dos atuais 1.800 reais, para 8 mil reais, valor retroativo a 1º de setembro passado.


O vereador Deteval Brandão, líder da bancada de oposição na Câmara relatou o fato com tristeza e disse ser um projeto inconstitucional, já que a Constituição Brasileira determina que todo e qualquer aumento de salário de servidor terá que ser coletivo e não individual.

“Não se pode conceber que em plena época de demissões, queda de receita, corte de gastos, redução de salário e seca, o prefeito envie para a Câmara um projeto que concede a um único servidor o aumento de 445%, sob alegação de correção de defasagem salarial. Será que somente o Chefe de Gabinete merece essa correção?”. Indagou o parlamentar.

Após mais um debate polêmico entre os edis, o vereador Laelson Neves líder da bancada do prefeito na Câmara, solicitou do presidente da casa, vereador Divanilson Mascarenhas, a retirada do referido projeto da pauta de votação, o que foi prontamente acatado pelo presidente.

Em menos de uma semana este é o terceiro projeto colocado na pauta de votação com urgência urgentíssima, que é retirado da pauta de votação após intensa manifestação contra a votação dos projetos sem passar por uma discussão mais ampla com diversos seguimentos da sociedade ipiraense.

Caboronga Notícias

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