A festa de Réveillon promovida pela prefeitura de Ipirá (BA) lotou a praça Roberto Cintra. A confraternização começou às 21 horas, do dia 31, com a Banda Bahia Show. Nos últimos instantes de 2017, ainda com a banda Bahia Show, foi feita a contagem regressiva para receber 2018 com a esperada queima de fogos.

Dando prosseguimento, quem subiu ao palco foi a banda Filhos de Jorge. Finalizando a noite festiva, quem animou a galera foi o artista Betho Botho.

FESTAS PUJANTES EM IPIRÁ

De acordo com um filho de Ipirá, que mora em Salvador, mas veio da capital para ficar junto a família, a festa da virada tinha muita gente. “Ipirá é um município grande (3.060 km², 62 mil habitantes). Está comprovado que o ipiraense gosta de festas, ou seja, basta divulgar uma ‘batida de latas’, que na falta de melhor opção, já se forma um grande público.

Nesta festa da virada você viu muita gente na praça, que pisotearam e acabaram com o resto dos jardins da já abandonada e mal cuidada praça Roberto Cintra, onde você via muita gente mijando nas arvores da praça e paredes das esquinas. Imagine que esta festa foi anunciada a nove dias de sua realização, um evento sem novidades, sem atrativos, com bandas locais, sendo que uma delas embora não sendo local, já é uma banda bastante conhecida do povo. Resultado, você teve um público formado em sua grande maioria por pessoas da periferia e da zona rural. O povo do centro, em sua grande maioria, ou ficou em casa, ou fugiu de Ipirá, foi para outros locais, em busca de festas mais pujantes, como dizia um ex-radialista local”, disse o ipiraense, concluindo:

“Fica comprovado que duas festas tradicionais (Réveillon e São João), precisam ser bem prestigiadas e divulgadas, com atrações que realmente atraiam o público urbano e rural. Como dizia o ex-radialista local.”O ipiraense merece uma festa pujante, resultando em benefícios para o povo, o comércio local e sua rede de hotéis. Ipirá recebe em torno de dez milhões mensais, é um grande município, com um povo que gosta e prestigia grandes festas”, concluiu o ipiraense, dizendo:”Agora é esperar para saber quanto custou esta festa ‘pujante’ para o município”.

Por Orlando Santiago Mascarenhas

www.ipiranegocios.com.br