Pode até comprar o terno / de brim ou de casimira melhor será / não deixe de experimentá-lo diante do espelho / passe a vista para observar como bem lhe cabe, / porém / não sente na cadeira do prefeito / para tirar uma selfie / isso dá uma inhaca desgramada / assim non passará.

O grande problema é o CONTRATO 323/2022. Um contrato realizado entre a Prefeitura de Ipirá (administração Dudy) e a Associação ABENG (da vice-prefeita Nina). Com um valor de quase 300 mil reais, para um período de 03 meses. Tratando-se de recursos da União.


Estamos diante de uma bomba, com alto teor de nitroglicerina pura, por aí já dá para imaginar o tamanho da encrenca.

Duas perguntas são fundamentais: primeiro, a associação beneficente está apta legalmente para realizar compra de gêneros alimentícios para merenda escolar?

Segundo: a prefeitura municipal pode realizar contrato com prefeito, vice e vereadores em plena gestão?

Observe que se trata de uma questão jurídica, com base na Lei 8.666/93 de Licitações e Contrato e na Lei Orgânica do Município de Ipirá.

Há diversas interpretações em sentidos opostos, inclusive tentando criar celeuma política e jurídica sobre a questão: “não consta o nome da vice Nina Gomes no documento contratual da ABENG apresentado na licitação e na JUSTIÇA o que vale é a prova concreta, não tendo o nome é chover no molhado.” O que era legítimo, não o seria mais.

Parece até que o nome Nina Gomes na associação é uma homenagem a uma astronauta portuguesa, a vice Nina Gomes tem um nada-consta absoluto nessa associação. Em Ipirá, a pessoa tem que tomar um carro-pipa de garapa para engolir cascalho, pois de outra maneira, não dá, pois tem muito sabido pensando que toda população é de abestalhado. Toda projeção, popularidade e trajetória política da vice-prefeita Nina aconteceu devido à associação ABENG.

A associação faz um contrato para receber quase 300 mil reais e Nina Gomes não toma parte no acordo. A associação fica numa perspectiva de receber dois milhões e quatrocentos mil reais com a possível renovação do contrato e Nina Gomes, que é vice-prefeita, não sabe de nada, não vê nada, não observa nada, não toma conhecimento de nada, não está por trás de nada. A associação age por conta própria e a vice-prefeita Nina Gomes, que é a dona, não dá um pitaco.

Escrito por Agildo Barreto

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