Alunos da rede estadual de ensino organizam protesto contra falta de transporte escolar em Ipirá

Após passarem um período desafiador sem aulas por conta das restrições causadas pela Covid-19, alunos da rede estadual de ensino em Ipirá têm enfrentado dificuldades por conta da falta de transporte escolar no município.

Com o objetivo de mudar essa realidade e chamar atenção da gestão municipal, estudantes vão realizar uma manifestação em frente da Prefeitura de Ipirá nesta quarta-feira (20) às 10h30, a pauta da reivindicação é exclusivamente pela falta de transporte escolar para alunos da rede estadual. Para o protesto, o uso de máscaras e do fardamento é obrigatório.

Vale destacar que desde a última segunda-feira (18), foram retomadas de forma presencial as aulas na rede de ensino estadual, porém os alunos que residem em povoados mais distantes da sede do município, tem tido dificuldades para frequentar as aulas, pois a Prefeitura de Ipirá não está oferecendo o transporte escolar.

Preocupados com essa situação, os vereadores Rafael Teixeira (PP) e Luma Gusmão (PC do B) tiveram um encontro nesta terça-feira (19), com a Secretária de Educação de Ipirá, Vanda Barreto pedindo explicações sobre a falta do transporte escolar. Quem também participou do encontro foi o gerente de transporte escolar Turambey Gusmão.

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A secretária de educação alegou falta de recursos para serem destinados ao transporte escolar dos estudantes que residem em povoados mais distantes da sede do município. Ainda segundo Vanda Barreto, os recursos repassados foram inferiores, principalmente no que diz respeito a contratação de prestadores de serviços.

Questionado, o gerente do transporte escolar informou que dos 13 ônibus, seis estão em atividades e atendendo as regiões de Coinceição, Caixa D´Água, Lagoa Grande, Umburanas, Malhador, Rio do Peixe, Coração de Maria, Areal do Anun, Gameleira, Tabuleiro, Pau Ferro, Santa Rita, 20 de Abril, Flor da Chapada e Centro.

Até que as partes envolvidas busquem uma solução para a questão do transporte escolar, os alunos seguem sem poder frequentar as aulas presenciais e agravando ainda mais o ano letivo já comprometido.