Rio de Janeiro

Mulher ‘sem educação’ joga lixo no chão, é repreendida por ambulante e retruca: ‘Macaco’

Um ato racista foi filmado, compartilhado e repercutido nas redes sociais. Nas imagens, uma mulher aparece caminhando pela rua no momento em que está espalhando lixo pelo chão. Neste contexto, um vendedor ambulante que estava nas proximidades a repreendeu. Indignada, ela retruca o chamando de “macaco” e ainda por cima ousou desafiar as autoridades públicas: “Chama mesmo, chama a polícia”, afirmou. Não bastassem, as agressões verbais, ainda fez ameaças.

As imagens foram registradas no município fluminense de Duque de Caxias, zona metropolitana do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (10). O vídeo é de autoria de um cinegrafista amador identificado como Orlando Alves. Ele aceitou conceder uma entrevista para o portal de notícias BHAZ, e testemunhou sobre o que viu diante dos seus olhos. O rapaz confirma que a mulher teria chamado o ambulante por “macaco” diversas vezes.

Diante das agressões verbais, o vendedor ambulante ficou inconformado, e até cogitou retrucar. Todavia, ele foi contido pelos populares que estavam ao redor, todos em seu apoio. No relato, Orlando narra o momento em que a mulher teria feito as ameaças: “Eu comecei a filmar quando ela começou a xingar. Depois ela até ameaçou ele, falando que poderia chamar ‘os cara’ para poder dar tiro nele”, conta.

Em outras imagens, também gravadas por populares, a mulher aparece admitindo ter jogado o lixo na rua, e se revolta pelo fato do vendedor ter interferido na situação. Em sua defesa, o ambulante afirma que a autora não poderia sujar o local, que é público, dizendo para que ela o faça em sua própria casa.

A mulher acabou fugindo, sem ser identificada. Pelos relatos dos populares, policiais foram acionados diversas vezes. Após cerca de 30 minutos desde o início das agressões verbais, a autora entrou em um ônibus e tomou rumo desconhecido, sem que houvesse o comparecimento de nenhuma viatura.

O ambulante trabalha na região vendendo doces e água mineral. Orlando chegou a oferecer a gravação para que pudesse indiciar a agressora, mas ele respondeu que achava melhor não “levar isso pra frente”“Ele ficou chateado, começou a chorar sozinho. Disse que nunca tinha passado por isso”, relata o cinegrafista.

Fonte: 1News

Publicado em 14 de janeiro de 2020