Uma mancha de óleo cru de 21 quilômetros quadrados e outra de 3,3 quilômetros quadrados estão a cerca de 100 quilômetros de distância do litoral brasileiro.

As anomalias foram identificadas pelo professor do curso de Oceanografia da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Pablo Santos, que é especialista em sensoriamento remoto.

As manchas foram identificadas por um satélite da União europeia, cuja base de dados é parcialmente pública. O radar identificou a mancha às 7h55 desta sexta-feira, horário do Brasil, momento em que estava a 100 quilômetros da costa brasileira entre os estados de Sergipe e Bahia.

“Esse tipo de dado orbital é a melhor forma de identificar possíveis manchas. O oceano tem certa rugosidade superficial. Mas quando existe óleo na superfície, essa rugosidade diminui, fica mais lisa. É um padrão muito comum em manchas de óleo”, afirma o professor.

Imagem de satélite mostra mancha de óleo – Divulgação/UFBA

De acordo com Pablo Santos, a tendência é que a mancha se desagregue com a ação de ondas e dos ventos e chegue à costa em fragmentos menores.

Por Folha de São Paulo

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