BAHIA

Comadre passa dinheiro em máquina de cartão e caso termina com pancadaria em clínica de Salvador; entenda

Duas comadres se envolveram em uma confusão dentro de uma clínica, no bairro do Canela, em Salvador, nesta segunda-feira (10). O caso aconteceu após Jamile Silva pedir para passar no cartão de crédito de Maria Beatriz uma quantia de R$ 4,5 mil e receber o valor no pix. A mãe da afilhada aceitou e fez a manobra financeira no dia 24 de dezembro.

Após receber a quantia de pouco mais de 4,2 mil com a retirada das taxas, no dia 13 de janeiro o valor foi contestado no cartão de crédito de Jamile. Segundo ela, a conta google foi invadida e criminosos acessaram todos os apps que ela tinha logado no celular.

Descobri somente porque os próprios bandidos me desconectaram do meu aparelho celular. começaram a contestar várias de minhas compras já que eles estavam com vários dos meus acessos”, disse Jamile ao Bnews.

Segundo as duas partes, em entrevista ao Bnews, as duas entraram em um acordo no mesmo dia 13 de janeiro e foi pago um valor de R$ 5 mil para encerrar a discussão. “Ela não tinha no pix nem espécie, só tinha no cartão de crédito. Eu ainda não queria aceitar, mas como eu precisava quitar a dívida, eu aceitei”, relatou Maria Beatriz.

Jamile diz que foi orientada pelo delegado onde registrou Boletim de Ocorrência que teria sido hackeada, para não pagar o valor para não ‘acusar culpa’. “Mesmo repassando a ela todas as evidências, a mesma seguiu comas as ameaças, tive que passar o valor de 5 mil reais na máquina dela para quitar a suposta dívida” afirmou Jamile.

No dia 8 de fevereiro a história ganhou um novo capítulo, a compra foi cancelada novamente e o valor ficou como devedor na conta de Maria Beatriz. “A partir do momento que ela pediu a segunda contestação e não quis me ajudar, foi isso aí que terminou gerando mais estresse dentro da minha cabeça”, conta.

Ao Bnews, Jamile enviou um e-mail do Nubank onde a instituição afirma que “o processo [de contestação] foi encerrado a favor do estabelecimento. Como não tivemos uma conclusão do caso onde ganhamos, o “Crédito/depósito de confiança” permanece sem ser colocado em sua fatura”. A instituição supostamente teria devolvido o valor à Maria Beatriz e Jamile não teria que pagar a quantia.

O valor, porém, não foi recebido por Maria em sua conta, onde ela enviou prints de seu extrato bancário onde consta apenas o débito negativo em seu desfavor. “Ela ficou debochando muito de mim, porque nem tudo tá gravado, entendeu? Ela ficou debochando, debochando, debochando, aí por isso que eu perdi a paciência” conta Maria sobre as agressões.

O Bnews procurou o Nubank para entender o processo de devolução do primeiro valor, porém, segundo a instituição, para preservar o sigilo bancário, não comenta casos específicos. O banco diz que está à disposição de seus clientes para esclarecimentos através dos canais de atendimento.

O segundo valor pago por Jamile, e que consta como divida a ser devolvida por Maria Beatriz, foi um pagamento realizado por meio do C6Bank. A reportagem entrou em contato com o banco, que informou que a compa foi anulada.

Confira a nota completa:

Identificamos que foi aberto um chamado para contestação da compra em questão. Como é de praxe nessas situações, o banco encaminha o pedido à bandeira, que avalia a pertinência do estorno e/ou cancelamento das parcelas junto à credenciadora. A compra, nesse caso, foi anulada. O banco recomenda que o limite do cartão de crédito nunca seja usado para obtenção de empréstimo junto a outras instituições.

Fonte: Bnews

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