A influenciadora Gabriela Silva foi um dos alvos da 2ª fase de Operação Falsas Promessas, que visa desarticulação de uma organização criminosas responsável por promover rifas ilegais online. Ela é namorada do rifeiro Nanan Premiações, que também foi preso na ação da Polícia Civil da Bahia, deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), sendo ao todo 22 mandados de prisão cumpridos e outros 0 mandados de busca e apreensão, além de seis medidas cautelares.
Logo no início da operação, Gabriela fez um desabafo nas redes sociais ao mostrar a chegada de policiais em sua casa, em um condomínio de luxo na Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde foi presa com o marido Nanan. Após receber voz de prisão, a influenciadora passou mal e precisou de atendimento médico.
A reportagem do BNews flagrou a chegada dela de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no Complexo da Polícia Civil, no bairro de Itapuã, em Salvador, onde os alvos da operação foram encaminhados, inclusive o policial militar influencer Lázaro Alexandre, conhecido nas redes sociais como “Tchaca”.
Outros presos na 2ª fase da Operação Falsas Promessas
Além de Nanan Premiações e da sua namorada Gabriela Silva, outras 20 pessoas foram presas na operação contra rifas ilegais, incluindo cinco policiais militares. Um deles é bastante conhecido nas redes sociais. O soldado Lázaro Alexandre Andrade, conhecido nas redes sociais como ‘Tchaca’, possui mais de 160 mil seguidores no Instagram.
Outros dois nomes famosos na web são do humorista Franklin Reis, que ficou bastante conhecido pela amizade com Cristian Bell e Dum Ice, e do influenciador Ramhon Dias, preso em São Paulo. Esse último já tinha sido preso, assim como Nanan, na primeira fase da operação, em setembro do ano passado.
Grupo movimentou R$ 680 milhões em rifas ilegais
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, o grupo investigado movimentou R$ 680 milhões em rifas ilegais nas redes sociais. Foram cumpridos 22 mandados de prisão, 30 de busca e apreensão e seis medidas cautelares, em Salvador, na Região Metropolitana (RMS), outras cidades baianas e em São Paulo.
“Com forte presença em Salvador e RMS, São Felipe, Vera Cruz, Juazeiro e Nazaré, o grupo operava por meio de uma estrutura sofisticada de transações financeiras, utilizando empresas de fachada e pessoas interpostas para disfarçar a origem dos valores obtidos ilegalmente”, informou a polícia.
Entre os bens apreendidos na operação coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), estão veículos de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. O Poder Judiciário autorizou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um bloqueio total de R$ 680 milhões em bens e valores.
Fonte: Bnews