O jovem Daniel Waterman, de 22 anos, morreu após passar oito meses em coma em decorrência de um acidente de carro ocorrido em fevereiro. Antes da morte, Waterman recuperou a consciência por um breve período e afirmou às autoridades que o acidente teria sido provocado de forma proposital pela namorada, Leigha Mumby.
O caso teve início durante uma discussão entre o casal dentro do veículo. Segundo o depoimento registrado após o despertar de Waterman, Mumby teria dito que ele “teria o que merece” instantes antes de o carro colidir violentamente contra uma árvore. Dados da perícia indicaram que o automóvel estava em aceleração no momento do impacto e que os freios não foram acionados.
Waterman sofreu múltiplas fraturas, lesões na coluna e colapso pulmonar. Mumby, que estava grávida, também ficou ferida, mas sobreviveu. O bebê nasceu enquanto o jovem permanecia hospitalizado.
Em julho, Daniel apresentou sinais de melhora após ser transferido para outra unidade de saúde, onde conseguiu relatar sua versão do acidente. No entanto, o quadro clínico se agravou devido a uma pneumonia, resultando em sua morte.
A polícia responsável pela investigação informou que as evidências apontam para uma ação intencional. Inicialmente, Leigha Mumby havia sido indiciada por direção imprudente com lesão grave e agressão agravada com arma letal. Com a morte de Waterman, as acusações foram atualizadas para homicídio veicular. O processo segue em andamento.
A família do jovem entrou com pedido de guarda do bebê e afirma que Waterman aguardava a chegada do filho. O advogado que acompanha o caso declarou que as informações obtidas reforçam a tese de intencionalidade no acidente.
As informações são do Jornal Correio





