A Caixa Econômica Federal começou, nesta segunda-feira (3), a operação do programa Reforma Casa Brasil, que oferece linhas de crédito para reformas de imóveis a famílias de diferentes faixas de renda. A iniciativa, coordenada pelo Ministério das Cidades, prevê a liberação de R$ 40 bilhões em financiamentos.
Do total disponibilizado, R$ 30 bilhões serão destinados a famílias com renda de até R$ 9,6 mil mensais, por meio do Fundo Social do Minha Casa, Minha Vida. Outros R$ 10 bilhões serão oferecidos pela própria Caixa para famílias com renda superior ao limite.
O programa possui duas modalidades principais. Para famílias com renda de até R$ 9,6 mil, os financiamentos começam a partir de R$ 5 mil, com prazo de pagamento de até 60 meses. Para famílias acima dessa faixa de renda, o crédito terá valor mínimo de R$ 30 mil, prazo de até 180 meses e taxas que variam conforme o valor contratado.
As taxas de juros variam de acordo com a renda mensal. Famílias da Faixa 1, com renda de até R$ 3.200, têm juros a partir de 1,17% ao mês. Para renda entre R$ 3.200,01 e R$ 9.600, a taxa será de 1,95% ao mês. Acima desse valor, os juros variam entre 1,33% e 1,95% ao mês, com limite de financiamento de até 50% do valor de avaliação do imóvel.
Os recursos poderão ser utilizados para compra de materiais de construção, pagamento de mão de obra e contratação de serviços técnicos. Cada família poderá manter apenas um financiamento ativo, e o valor da parcela não poderá ultrapassar 25% da renda familiar.
A contratação pode ser feita digitalmente pelo site e aplicativo da Caixa. Após aprovação, o banco libera 90% do valor contratado na primeira etapa e os 10% restantes após o envio de fotos comprovando o andamento da reforma. Famílias com mais de um integrante contribuindo com renda ou sem conta na Caixa devem procurar uma agência.
O programa tem como meta registrar 1,5 milhão de contratações. A iniciativa é voltada a famílias que já possuem imóvel, mas enfrentam problemas estruturais, falta de acessibilidade ou necessidade de ampliação.
Com informações do G1





