A tentativa de registro de um bebê feita por uma menina de 13 anos levou à prisão do padrasto dela no último dia 6, após suspeita de crime. A situação foi identificada por funcionários de um cartório do Vale do Itajaí, que acionaram o Ministério Público ao constatarem que a adolescente não tinha idade mínima prevista pela legislação para aquele tipo de registro acompanhado.
O Ministério Público comunicou o caso à Polícia Civil, que iniciou investigação. As apurações indicaram que o bebê tinha relação direta com o padrasto, fato confirmado por exame de DNA.
De acordo com a Promotoria, a mãe da adolescente teria sido omissa e chegou a apresentar uma versão falsa à polícia, afirmando que a situação teria ocorrido na escola onde a jovem estudava. A informação foi descartada após verificações do Conselho Tutelar e da própria instituição de ensino. Com isso, o Ministério Público solicitou a perda temporária da guarda da mãe.
A adolescente passou a receber acompanhamento psicológico e foi encaminhada, junto com o bebê, para um espaço de acolhimento.
Em nota, a promotora Patrícia Castellem Strebe afirmou que a prioridade foi garantir a proteção da jovem e da criança. O processo segue em segredo de Justiça.
As informações são do Notícias ao Minuto





