A numismática, área dedicada ao estudo e colecionismo de moedas, segue ganhando espaço no Brasil com a valorização de peças consideradas raras. Entre elas, está a moeda de R$ 1 comemorativa dos 40 anos do Banco Central, que, dependendo do estado de conservação, pode chegar a valer até R$ 15 mil.
Emitida em 2005, a moeda celebra o aniversário da instituição fundada em 1964. O item atrai colecionadores por seus detalhes gráficos, como o design bifacial, as bordas em alto-relevo e a reprodução do monumento do Banco Central nos dois lados da peça.
O interesse pelo objeto voltou a crescer após a divulgação de um vídeo do perfil Numismática Cultural, no TikTok, que destacou a disposição de colecionadores em pagar valores elevados por exemplares em excelente estado de conservação. As moedas mais procuradas são as que ainda mantêm brilho original, sem riscos ou desgastes.
Um detalhe específico chama atenção: a data estampada na moeda é 1965, embora o Banco Central tenha sido criado em 1964. A incongruência é considerada um erro de cunhagem, característica valorizada no mercado numismático, que costuma elevar o preço de itens com falhas ou peculiaridades.
A peça traz ainda a inscrição comemorativa “40 Anos – Banco Central do Brasil” e a logomarca oficial do órgão. Apesar da tiragem de 10 milhões de unidades, poucas permanecem em estado impecável, o que contribui para a raridade e valorização.
Com isso, a moeda de R$ 1 lançada há duas décadas passou de item cotidiano a objeto de grande interesse entre colecionadores, podendo transformar um simples real em um valor de até R$ 15 mil, dependendo da qualidade de preservação.
Com informações do Edital Concursos Brasil
