O anúncio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que teria sido escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o nome da família para disputar a Presidência da República em 2026 provocou movimentação imediata entre lideranças da direita e da extrema direita nesta sexta-feira (6).
Entre os primeiros a se manifestar esteve o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Em publicação no X (ex-Twitter), ele comentou a decisão atribuída ao ex-presidente.
“É uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, juntamente com sua família, e cabe a todos nós respeitá-la. Ele tem o direito de buscar viabilizar a candidatura do senador Flávio Bolsonaro. Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente e estou convicto de que no próximo ano vamos tirar o PT do poder e devolver o Brasil aos brasileiros”, escreveu.
O posicionamento também gerou reação dentro do União Brasil. O presidente nacional da sigla, Antonio Rueda, usou as redes sociais para afirmar que a eleição de 2026 não deve ser pautada pela polarização.
“Como co-presidente da Federação União Progressista, juntamente com Ciro Nogueira, e também como presidente nacional do União Brasil, reafirmo nosso compromisso com o Brasil que precisa avançar. Os últimos acontecimentos apenas reforçam o que sempre defendemos: em 2026, não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério, responsável e voltado para os reais interesses do povo brasileiro”, publicou.
Rueda também classificou como inadequado o que chamou de “confronto estéril”.
“O caminho não é o do confronto estéril, mas o da construção. Vamos focar no Brasil, nas pautas das nossas bancadas estaduais, no diálogo maduro entre diferentes visões e na agenda que de fato transforme a vida das pessoas. É hora de olhar para frente e construir, juntos, o melhor caminho para o nosso país”, afirmou.
Apesar de ter sido citado por Rueda, o senador Ciro Nogueira (PP), co-presidente da federação integrada pelo União Brasil, ainda não se manifestou publicamente sobre o lançamento de Flávio Bolsonaro como possível presidenciável.




