A finalíssima da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors foi adiada para este domingo (25). O duelo estava marcado para começar às 18 horas deste sábado (24), depois sendo postergado em 2h15 pela Conmebol em função do ataque ao ônibus do time visitante na chegada ao Monumental de Nuñez. E um novo adiamento foi adotado.
O ônibus foi recebido a pedradas neste sábado, no momento em que chegava ao estádio. Jogadores foram atingidos por estilhaços de vidro. O primeiro duelo da final terminou empatado por 2 a 2, no estádio de La Bombonera.
Os dirigentes de Boca Juniors e River Plate se reuniram com representantes da Conmebol e também com o presidente da Fifa Gianni Infantino após o incidente. A intenção do Boca é adiar a partida. Os dirigentes das duas entidades tentam convencer os visitantes a ir a campo.
O capitão do Boca Juniors Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital. O diretor do time visitante, Jorge Roberto Anró, concedeu entrevista e avisou que não há clima para acontecer a final. Segundo ele, o elenco não está em condições de entrar em campo por causa das agressões recebidas no momento da chegada no estádio.
Além do ferimento do capitão, outros atletas também foram vítimas dos efeitos do artefato com gás de pimenta arremessado por torcedor do River, como Tevez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.
O último encontro entre Boca e River pela Libertadores, em 2015, nem chegou a acabar. No duelo de ida das oitavas de final, em La Bombonera, quatro jogadores do River foram atacados com uma mistura caseira de vários tipos de pimenta e ácido quando estavam no túnel inflável para o intervalo do clássico. O duelo estava 0 a 0. A partida foi cancelada e a Conmebol eliminou o Boca Juniors da competição em que o River acabou como campeão.
Fonte: Notícia ao Minuto