IPIRÁ & REGIÃO

Incêndio que destruiu o Mercado de Artes de Ipirá completa 3 anos; local continua abandonado

Nesta sexta-feira (22) completa-se três anos que um incêndio destruiu o Mercado de Artes de Ipirá, considerado um dos mais importantes prédios históricos da cidade. O fogo começou a ser observado por volta das 9:30 da noite do dia 22 de novembro de 2016, quando se alastrou de forma rápida sem que as pessoas pudessem conter o foco do incêndio.

Na época o prédio abrigava bares, restaurantes e lojas de artesanato regionais. A população ficou em pânico pelo fato de ser o único centro comercial do artesanato e da gastronomia de Ipirá, localizado no centro da cidade.

Depois da tragédia, os artesãos, que até hoje estão sem local para comercializarem seus produtos, protestaram por diversas vezes contra a inércia do poder publico municipal. Um bolo de aniversário foi oferecido pelos trabalhadores em novembro de 2017, quando eles simbolizaram o primeiro ano de abandono. No mesmo dia do ato a prefeitura divulgou nos meios de comunicação que um projeto para reerguer o Mercado de Artes e colocá-lo em funcionamento, havia sido aprovado, mas as obras não tiveram inicio por conta da “crise financeira”, segundo justificou o gestor na época.

Ainda culpando a “crise financeira”, em meados de 2018 a prefeitura enviou para a Câmera de Vereadores um contrato de concessão do uso de Mercado das Artes e da Praça José Leão dos Santos, onde a empresa vencedora da licitação ficaria responsável pela obra e em troca teria o direito de explorar o local pelo período de 20 anos. O polêmico projeto enfrentou diversos protestos dos vereadores de oposição e da sociedade civil, mas ao final foi aprovado por 10 votos a 5.

A empresa vencedora da licitação foi a SANEANDO PROJETOS DE ENGENHARIA E CONSULTORIA, que no inicio deste ano derrubou os quiosques que haviam da praça e fechou a área, deixando a os comerciantes esperançoso com o possível inicio das obras, mas 10 meses depois o que se ver local é lixo e abandono, conforme mostra a imagem abaixo.

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