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Cruzeiro não pagou pai de santo contratado para evitar rebaixamento

Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro

Dentre as dívidas milionárias que acumulou, o Cruzeiro está devendo R$ 4 mil a um pai de santo. Reginaldo Muller Pádua foi contratado para ajudar o time mineiro a evitar o rebaixamento à Série B do Brasileiro por R$ 10 mil divididos em três parcelas entre 16 de outubro e 28 de novembro do ano passado. Porém, o homem, de 58 anos, recebeu apenas R$ 6 mil até o momento. A queda de divisão da Raposa foi confirmada na última rodada do Brasileirão com a derrota para o Palmeiras por 2 a 0, no Mineirão.

De acordo com o site “UOL Esporte” que teve acesso aos documentos, a primeira transferência foi no valor de R$ 2,5 mil no dia do vencimento, 16 de outubro. A segunda parcela, de R$ 3 mil, foi quitada no dia 13 de novembro. E no dia 28 de novembro foi depositado outros R$ 500 na conta do pai de santo. Os pagamentos foram autorizados por Benecy Queiroz, chefe do departamento técnico do clube.

“É um serviço religioso realmente que foi prestado na época do Zezé Perrella, entendeu? Foi o Zezé quem solicitou”, afirmou o dirigente ao UOL Esporte. “Foi mandado para pagar. Isso [se foi pago], eu não sei. Foi para o financeiro. Tem que ver com a Juliana [Moreira], do financeiro, se pagou. Eu realmente não sei se pagou ou não”, completou.

O pai de santo confirmou que o acerto foi feito com Zezé Perrella, que era o gestor de futebol naquele momento. “O senhor Wagner [Pires de Sá, então presidente da Raposa] não tem nada a ver com isso, ele nunca conversou comigo. Ele estava até afastado por causa de saúde parece, não sei o que era. Nunca consegui falar com ele, ele nunca falou comigo. As únicas pessoas que conversei foram Valdir Barbosa e o Zezé [Perrella]. Eu até tentei ligar para ele em dois números que tenho e não consegui”, disse.

Por Bahia Notícias

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