BAHIA

Comentários em redes sociais motivaram assassinato de jovem, afirma delegado

A Polícia Civil de Feira de Santana está investigando o assassinato de Juciene Sampaio Bastos, de 24 anos, que ocorreu no início da tarde de ontem (13), na Travessa Artur de Assis, no centro da cidade de Feira de Santana, próximo ao bairro Baraúnas. De acordo com o delegado Rodolfo Faro, a motivação do crime tem relação com comentários que ela fez em redes sociais sobre a morte de Felipe Figueiredo em confroto com a polícia, no bairro Campo Limpo.

Foto: Reprodução/Instagram

Juciene foi morta em frente à residência onde morava e, logo após o crime, circularam imagens nas redes sociais que mostram como aconteceu o crime. O autor, um homem em uma moto, para em frente à casa de Juciene, conversa com a mesma e, em seguida, quando ela dá as costas, ele deflagra vários tiros, fugindo em seguida.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O delegado relatou que a polícia já tem a conclusão de que a morte da jovem tem relação com a forma em que Juciene fez os comentários sobre a morte de Felipe o e também pelo fato de que ela também tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Segundo ele, a divulgação do vídeo do crime atrapalha o trabalho da polícia

“Desde o início das investigações, o crime já apontava a motivação de um suposto comentário que ela teria feito nas redes sociais a respeito da morte de [Felipe] o, que foi morto no Jardim Cruzeiro. Segundo apuramos, a vítima também tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Foi encontrada maconha na residência dela em grande quantidade e o vídeo que vazou nas redes sociais prova como ela foi executada. Um vídeo de um crime, quando é colocado nas redes sociais antes da polícia começar as investigações, atrapalha. Esse autor com certeza já evadiu-se, tanto que a moto utilizada pelo mesmo já foi abandonada, poucos instantes após a prática do crime. A divulgação das imagens nas redes sociais, esse vazamento com certeza vai prejudicar. Nós temos indícios de autoria, mas com essa publicação inevitavelmente esse individuo vai ganhar o mundo e dificilmente a gente vai localizá-lo, apesar de poder identificá-lo”, disse Rodolfo Faro.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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