Nos últimos tempos, nunca a temperatura esteve tão quente, em Ipirá, como neste último final de semana de janeiro. Com a ameaça de processo a chapa esquentou mais ainda.
No olho do vulcão encontra-se o prefeito Dudy, por bem querer, sem mal dizer, por pouco entender e não seguir as lições do profeta Daniel que atentava para: “a pedra lançada pela mão invisível faria com que a imagem se transformasse num monte de pó.”
No esquenta do Bocão News, o prefeito Dudy mostrou que com ele não tem conversa fiada, simplesmente, é gasolina e álcool na fogueira e vamos ter processo na Justiça. Parece uma tentativa de limitar a liberdade pela opressão política e nem sempre tem amparo na Lei.
Ainda com o profeta Daniel, que era: “o único capaz de interpretar o sonho enigmático do rei (prefeito).” Talvez, ”o sonho da vida, ser prefeito de minha terra” fizesse o sonho ir para a cabeça de ouro da imagem, naturalmente, trata-se da figura do prefeito.
O esquenta da alta temperatura em Ipirá tem início com o lançamento maldoso, no dia dos pais, de um vídeo infame, cruel, canalha e inconveniente, por parte da turma que está no entorno do poder municipal e o prefeito não falou em abrir processo na Justiça. Óbvio, é claro.
Se o prefeito Dudy fosse um ouvinte e seguidor do SERMÃO com base no profeta Daniel ele estaria bem conectado, mas não, prefere ouvir os xavecos do baixo clero da macacada, que o empurra para cima das labaredas da fogueira, onde a coisa vira um braseiro cada vez mais quente.
O problema é que o prefeito Dudy é fraco e vacilante no trato político e não quer ouvir o expert da política local, o ex-prefeito Dió, que tem traquejo e habilidade nestas contendas inflamadas.
O prefeito Dudy deve achar que com seu grupinho de seguidores ele vai virar líder do grupo dos macacos. Será que o ex-prefeito Dió acionaria a Justiça para abrir processos? Será que ele deixaria que aquele vídeo maldoso fosse publicado?
Prefeito Dudy! Vossa Excelência já perguntou ao ex-prefeito Dió se o processo na Justiça é uma razoável saída política para baixar a temperatura? Não deixe de fazê-lo, caso contrário, a quentura da chapa ficará a um palmo de uma cabeça e não há nenhuma garantia de que não possa ser a cabeça de ouro do prefeito, num tiro saindo pela culatra.
Observe bem, leitor! Olhe que tudo isso está acontecendo porque o prefeito Dudy é um negacionista da sua própria palavra prometida na campanha, desde quando, prometeu uma prestação de contas do dinheiro público, em praça pública, de três em três meses. Até agora, nada!
Sem a transparência prometida, restam as perguntas que começam a atormentar as cabeças dos moradores do município, que precisam de uma resposta urgente do prefeito.
Em janeiro 22, a prefeitura de Ipirá gastou R$ 129.983,28 com energia elétrica; R$ 44.187,81 com despesa de água e R$ 170.716,21 com gasolina. A luz foi lá prá cima, mas até aí, tudo bem, tem medidores comprovando tais gastos.
O INSS recebeu R$ 644.468,61; uma empreiteira recebeu R$ 387.140,58; uma transportadora recebeu R$ 31.520,00 e a outra R$ 81.450,88, embora o fornecimento de água tenha sido zerado, por haver água em todo município.
Por outro lado, aquela empresa de não sei o quê, que ajudava o ‘gerenciamento’ da prefeitura não recebeu nada em janeiro 22. Esse pagamento, quando feito, mesmo que se situe na legalidade é de uma imoralidade terrível.
O prefeito tem que observar um pagamento de R$ 16.840,00 feito no dia 18 de janeiro 22 a uma pessoa física, do sexo feminino, porque não há nenhuma informação que detalhe e esclareça a motivação deste pagamento.
Com tudo isso acontecendo e o prefeito Dudy não fala como vai processar essa situação, com esclarecimentos que tirem as dúvidas existentes e garanta que o processo está limpo.
O prefeito Dudy tem que sair desse clima quente e para não dizerem que não faço propostas, eu digo ao prefeito: “ouça o ex-prefeito Dió, solicite um conselho ao homem, procure o ex-prefeito Dió, que está numa lancha, “di boa”, se refrescando na maresia e fugindo dessa temperatura quente que assola Ipirá. Faça isso prefeito ou isso aqui vai virar um inferno.”
Escrito por Algildo Barreto