BAHIA

Novo áudio desmente versão de Janones sobre rachadinha

O deputado federal André Janones (Avante) tem a sua versão sobre a acusação de rachadinha feita por ex-assessores desmentida por um novo áudio. É o que diz a coluna Paulo Cappelli no portal Metrópoles, que divulgou nesta segunda-feira (4) mais detalhes do caso.

De acordo com a publicação, a nova gravação mostra que Janones pediu parte do salário dos assessores quando o ele já tinha assumido o cargo de deputado federal. Ele tem sustentado a tese de que, por não ter assumido ainda o cargo, nenhum assessor havia sido nomeado e que sugestão de ficar com parte do salário de seus auxiliares foi vetada por sua advogada. Com isso, o crime não teria acontecido.

“Não sei se vocês viram aí nas noticias do Facebook. Já tem uma p#rrada de deputado que apresentou projeto de lei ontem. Ontem tinha uma fila de 100 deputados apresentando projeto de lei. Eu sequer sabia de disso”, disse Janones.

“Por que eu não sabia? Por que não contratei nenhum especialista em técnico legislativo. Hoje tem plenário à tarde. Eu não sei o que que eu vou fazer lá. Vou chegar lá e vou ficar perdido. Não sei como que é, o que eu vou fazer, que horas que eu falo, que assunto que vai ser. Por quê? Porque não contratei ninguém de plenário”, acrescentou.

O áudio teria sido gravado em uma reunião que teria acontecido no dia 5 de fevereiro de 2019, uma terça-feira. Fabrício Ferreira, um dos que acusam o deputado de rachadinha, teve a sua nomeação publicada no Diário Oficial quatro dias antes, em 1º de fevereiro.

O Caso

A suposta pratica de rachadinha feita por Janones surgiu depois que o site Metrópoles divulgou, no último dia 27 de novembro, um áudio em que o parlamentar aparecesse dizendo que iria gastar o dinheiro recebido com “casa, carro, poupança e previdência”.

O deputado disse que o ato se configurasse como corrupção. “Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso”, afirmou. Janones disse ainda que era seu gasto de R$ 675 mil na campanha e sua perda de patrimônio foi “dilapidado”. “Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência de R$ 70 mil”, comentou.

Poir BNews

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