O sorriso aberto de Maycon ao falar de seu trabalho reflete o quão realizado ele é. Apesar de formado em História e em Jornalismo, foi em outra área que ele se encontrou profissionalmente: “Eu amo a cozinha, eu quero a cozinha, e eu vou cozinhar pro resto da vida.”
Hoje, o catarinense de 35 anos se enche de orgulho por ser a “tia da merenda” das escolas da região de Itajaí. O apelido foi um “presente” dos estudantes:
“Em um ambiente escolar não existe um homem na cozinha. A pia ficava de costas pro balcão, daí eles chegavam e falavam: ‘Tia, pega tal coisa pra mim?’. E quando eu virava, eles falavam: ‘Perdão’. E eu: ‘Não, tá tudo certo. Isso aqui é um ambiente realmente feminino. Vocês cresceram com isso, eu cresci com isso. Ter um tio da merenda é estranho pra mim também, então pode continuar’. Aí eu me senti acolhido, eles foram me acolhendo justamente nesse lugar. E é isso que eu vou manter: é a tia da merenda.”
A determinação que precisou para se estabelecer na cozinha acompanha Maycon desde cedo: ainda na adolescência, decidiu sair da casa dos pais por conta da má convivência com a mãe e foi estudar em um colégio interno da cidade.
Tempos depois, aos 20 anos, se casou, entrou na faculdade de Jornalismo e chegou a atuar como assessor de imprensa, mas decidiu mudar os rumos após passar por uma depressão. Ao cursar História, Maycon estagiou voluntariamente em uma escola, e foi aí que surgiu a paixão pelas panelas. Ele diz que a conexão com a culinária foi fundamental para uma guinada em sua vida.
Perfil de fácil convivência?
O cozinheiro se define como alguém que é barulhento, e diz que costuma se irritar com pessoas muito calmas. Por outro lado, não abre mão de uma boa conversa e tem energia de sobra para encarar a convivência na casa mais vigiada do Brasil.
“Vai ser risada 24h por dia, eu sou muito alto astral!”, dispara.
Maycon é cabeça dura e não muda facilmente de opinião. No jogo, promete ser competitivo e se cobrar para atingir seus objetivos. “O maior desafio dele é ser contrariado. Acho que ele vai ter que aprender na prática a respeitar a opinião alheia”, revela Franciane, esposa do brother.
Fã assumido de BBB, ele acompanha o reality desde sua primeira temporada na TV, em 2002: “O Big Brother vem formando meu caráter a cada edição. […] É um sonho estar dentro desta casa, sempre me imaginei lá dentro”, enfatiza.
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