O debate para a prefeitura de São Paulo promovido pela Band foi marcado por momentos tensos e polêmicos. Pablo Marçal, um dos candidatos, protagonizou cenas que deixaram todos boquiabertos. Sua atuação, repleta de agressividade e declarações controversas, foi um dos assuntos mais comentados do evento. Vamos explorar detalhadamente tudo o que aconteceu, desde as provocações até as reações dos outros candidatos e do público.
Debate da Band: Marçal em foco
No debate da Band, Marçal chamou a atenção com suas atitudes extremas. Desde o início, ele parecia fora de controle, com respostas inflamadas e uma postura desrespeitosa. Em um dos momentos mais polêmicos, Marçal chamou a candidata Tábata Amaral de “adolescente” e ainda gritou com a plateia, o que gerou uma onda de reprovação tanto no local quanto nas redes sociais.
A polêmica das declarações sobre São Paulo
Marçal não parou por aí. Em um arroubo de desdém, ele chamou a cidade de São Paulo de “um lixo de cidade”. Essa declaração foi duramente criticada, principalmente por Pablo Ortellado, colunista do Globo e um observador atento da política. Segundo Ortellado, Marçal teve “a participação mais baixa da história dos debates televisivos”, destacando sua postura machista, agressiva e preconceituosa.
O confronto com Tábata Amaral
O que desestabilizou Pablo Marçal foi um conjunto de perguntas incisivas feitas por Tábata Amaral. Ela começou com uma questão técnica sobre a operação Água Branca, uma iniciativa de urbanização de 1995. Marçal, visivelmente despreparado, demonstrou total desconhecimento sobre o assunto, alegando que devia ser algo relacionado a “algum bandido de esquerda”.
A tréplica sobre a condenação criminal
Na tréplica, Tábata tocou em um ponto fraco de Marçal: sua condenação criminal. Ela mencionou que para ser prefeito de São Paulo é necessário estudar, algo que Marçal claramente não fez. Ela também questionou o que ele faria para proteger os idosos de golpes de WhatsApp, dado seu histórico de condenação por formação de quadrilha em fraudes bancárias.
Boulos entra em cena
Com Marçal já enfraquecido, Guilherme Boulos não perdeu a oportunidade de criticar o adversário. Ele apresentou a sentença de condenação de Marçal, que negou a existência da mesma. Boulos, então, compartilhou nas redes sociais a cópia da sentença, mostrando que Marçal havia sido condenado a quatro anos de prisão por fraude bancária em Goiás.
Repercussões nas redes sociais
Nas redes sociais, os espectadores expressaram incredulidade sobre a postura de Marçal. Muitos questionaram como ele conseguia enganar tantas pessoas vendendo ingressos caros para suas palestras. Um dos comentários mais impactantes foi de uma pessoa que disse: “Assistindo ao debate, estou ainda mais incrédula. O cara não consegue concluir um raciocínio, que doideira.”
A questão do projeto Pé de Meia
Em outro momento do debate, Tábata Amaral tentou puxar para si os méritos do projeto Pé de Meia, que fornece auxílio financeiro aos alunos do ensino médio. Marçal menosprezou o projeto, chamando-o de “bobeira”. Tábata retrucou dizendo que apenas “gente ruim” falaria algo assim, destacando a importância do projeto para estudantes de baixa renda.
Dados das pesquisas
Logo após o debate, uma pesquisa Datafolha mostrou que Nunes e Boulos lideram as intenções de voto, com 23% e 22%, respectivamente. Marçal e Datena estão empatados em terceiro lugar com 14%, enquanto Tábata Amaral possui 7% das intenções de voto.