A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgou nesta terça-feira (15) que até o dia 12 de maio deste ano foram notificados 752 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 57 óbitos. Dentre esses casos, 132 foram confirmados para Influenza, sendo 114 pelo subtipo A H1N1, com 15 deles evoluindo para mortes.
Foram confirmados casos de A H1N1 em 27 municípios e os óbitos ocorreram em seis deles. Salvador registrou dez (10) óbitos. A faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos e maiores de 60 anos, sendo que 63,1% dos óbitos ocorreram nesse grupo.
Em Ipirá, dos três casos confirmados com o vírus H1N1, um evolui a óbito, o primeiro caso notificado pelo município, porém esse óbito não foi ligado diretamente ao vírus H1N1 porque o caso já havia sido tratado e houve evolução para o quadro respiratória, mas devido a outros problemas, outras comorbidades se agravaram por conta da doença e chegou a falecer nesta terça-feira (15). A suspeita é de que a contaminação do caso relativo ao óbito tenha sido um caso importado.
Na Bahia, no mesmo período de 2017 foram notificados 216 casos de SRAG, com 19 óbitos. Dentre eles, 20 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.
Se vacine
Começou no dia 23 de abril a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A estratégia, que seguirá até 1º de junho nos 126 postos da rede básica do município, tem como meta imunizar pelo menos 90% das mais de 690 mil pessoas do público-alvo.
A campanha é voltada para idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde do serviço público e privado, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, professores, portadores de doenças crônicas e a população carcerária que reside na capital baiana.
A vacina será disponibilizada para o público-alvo, que é considerado mais vulnerável às complicações da doença. As demais pessoas que tiverem interesse devem procurar a rede privada.
Fonte: Correio24horas