BAHIA

Homem é condenado a 33 anos de prisão após matar e esquartejar adolescente de 18 anos no interior da Bahia

Crime aconteceu em 2023 e corpo do garoto foi encontrado na cidade de Entre Rios.

O homem suspeito de matar um jovem 18 anos, na cidade de Entre Rios, no interior da Bahia, foi condenado a 33 anos de prisão na terça-feira (25) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O corpo de Emanuel de Oliveira Lima Leite foi encontrado esquartejado em 2023, após o jovem ficar quase um mês desaparecido.

Emanuel morava em Cardeal da Silva, cidade a 159 km de Salvador. Ele foi visto pela última vez no dia 21 de abril de 2023, quando saiu de casa para dar aulas de monitoria em uma escola estadual no município. Horas depois, ele entrou em contato com os familiares e disse que voltaria para casa, mas não retornou.

O estudante ficou cerca de um mês desaparecido, até que em 17 de maio do mesmo ano, o corpo do jovem foi encontrado no povoado de Umbaúma, na cidade Entre Rios, a 20 km de Cardeal da Silva.

De acordo com o documento do Tribunal de Justiça, o corpo do estudante foi encontrado esquartejado em seis partes diferentes, dentro de sacos plásticos que foram enterrados próximo a um campo de futebol do povoado.

Após o corpo ter sido encontrado, em entrevista ao g1, a família de Emanuel contou que o suspeito de cometer o crime é um ex-professor da vítima, Joseval Alves dos Santos. O homem chegou a participar das buscas por Emanuel quando ele estava supostamente desaparecido.

O ex-professor se apresentou na delegacia em maio de 2023 e foi preso em flagrante no mesmo dia por destruição, subtração ou ocultação de cadáver. Ele alegou que ele e Emanuel consumiram drogas juntos e que a morte do jovem teria sido por overdose. Após o óbito, esquartejou o corpo e o escondeu em uma área de matagal.

Nas investigações, ficou comprovado que Joseval adquiriu medicamentos de uso controlado – como a codeína – sem prescrição médica. Na necropsia do corpo, foi comprovado que Emanuel de fato consumiu entorpecentes, mas que uma overdose acidental não foi a causa de morte do garoto, como relatou o suspeito.

A pena deverá ser cumprida em regime fechado e foi negada a possibilidade do réu recorrer em liberdade.

Fonte: G1 Bahia

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