A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro confirmou, nesta sexta-feira (31), que 11 suspeitos naturais da Bahia estão entre os mortos na megaoperação realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão. A ação resultou na morte de 121 pessoas, sendo 117 suspeitos, segundo dados apresentados em coletiva de imprensa.
Entre os baianos mortos, três foram apontados como chefes do tráfico de drogas na Bahia. As informações foram confirmadas após divergências iniciais sobre prisões realizadas durante a operação.
Suspeitos mortos
Entre os identificados está Danilo Ferreira do Amor Divino, de 38 anos, conhecido como Mazola, apontado como chefe do tráfico em Feira de Santana. Inicialmente, Mazola chegou a ser citado como um dos presos na ação, mas a morte foi confirmada nesta sexta-feira.
Outro morto é Diogo Garcez Santos Silva, 31 anos, conhecido como DG. Ele também atuava em Feira de Santana e possuía histórico de prisões por associação para o tráfico e porte ilegal de arma.
O terceiro apontado como liderança é Fábio Francisco Santana Sales, 36 anos, conhecido como FB. Natural de Feira de Santana, ele tinha registro policial por ameaça na cidade de Alagoinhas.
Outros baianos identificados entre os mortos são:
- Luiz Carlos de Jesus Andrade, 23 anos, de Feira de Santana
- Jônatas Ferreira Santos, 37 anos, de Eunápolis
- Emerson Pereira Solidade, conhecido como Piter, 27 anos, de Porto Seguro
- Ricardo Aquino dos Santos (naturalidade não informada)
Origem dos mortos e investigações
Das 117 mortes confirmadas, 109 já foram identificadas. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, muitos dos envolvidos eram de outros estados. Entre os mortos, 78 tinham “histórico criminal relevante” e 42 possuíam mandados de prisão ativos.
De acordo com a investigação, os complexos da Penha e do Alemão funcionam como base de comando e articulação da facção responsável por operações em diversos estados do país.
“As ordens, decisões e diretrizes para todos os estados onde o Comando Vermelho atua partem desses complexos”, afirmou o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, durante a coletiva.
As informações são do G1 Bahia





