Os suspeitos de integrarem facções têm usado fuzis 762 na disputa entre os grupos criminosos no Recôncavo da Bahia. A informação foi confirmada na quinta-feira (13), pelo coronel Lucas Palma, comandante do comando de Policiamento do Recôncavo da Bahia.
A troca de tiros entre as facções rivais começou no início da semana. Na terça-feira (11), as polícias Militar e Civil reforçaram as rondas nas cidades vizinhas de Muritiba, São Félix e Cachoeira. Nos quatro dias de operação, nove suspeitos foram mortos e outros cinco foram presos.
“Eles estão utilizando fuzis 762, isso é uma coisa que leva a ação a um nível de guerra. Antes a polícia trabalhava com revólver 38 e hoje estamos necessariamente trabalhando com fuzil, porque o crime está usando fuzil para nos atacar e atacar a sociedade”, afirmou o comandante.
Imagens divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) na quinta-feira mostram um grupo armado se escondendo na mata.
De acordo com a polícia, cerca de 200 agentes participam do cerco dos suspeitos, incluindo agentes do Grupamento Aéreo.
O secretário de segurança pública, Marcelo Werner, afirmou que os principais chefes das facções criminosas que atuam na Bahia estão escondidos em comunidades do Rio de Janeiro. De lá, eles dão ordens para invasões e homicídios.
“É um trabalho que exige cada vez mais do nosso policiamento e da integração e investigação de inteligência para a repressão”, disse.
Devido a insegurança, as aulas presenciais da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) estão remotas. Cerca de 1.300 estudantes estão com atividades remotas.
Com informações do G1 Bahia





