A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, 53 anos, primeira pessoa a ser vacinada contra a COVID-19 na Bahia, está internada após contrair a doença. Os primeiros sintomas surgiram dias antes da profissional de saúde tomar a segunda dose do imunizante, período, portanto, em que ainda não estava protegida contra o vírus. É o que explica a diretora do Instituto Couto Maia, a médica infectologista Ceuci Nunes, que também afasta a possibilidade de relação com efeito adverso.

FOTO: Divulgação

“Sabemos que a vacina tem a proposta de duas doses e a proteção maior vai ocorrer cerca de 20 dias depois da segunda dose”, informou a diretora, nesta terça-feira (23/2). Acompanhando o caso da enfermeira, Nunes detalha que a paciente começou a se sentir mal e teve febre três dias antes de tomar a segunda dose.


“Depois, ela foi avaliada duas vezes no hospital e resolvemos internar para fazer uma observação mais de perto, porque ela precisou usar oxigênio. Mas ela está bem”, detalhou.

A repercussão do caso gerou dúvida na população sobre a possibilidade de a enfermeira ter contraído a COVID-19 em razão da vacina. A ideia, no entanto, está descartada. “Não se trata de um efeito adverso da vacina”, enfatizou Nunes.

Para justificar, a médica detalhou que nenhum dos dois imunizantes já incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI) são gerados a partir do vírus enfraquecido. “Ou são de partículas virais ou de vírus morto, inativado. Então, a vacina não tem possibilidade de causar a doença”.

Fonte: Estado de Minas

Siga-nos no Instagram e acompanhe as notícias no Google News – Participe do nosso grupo no WhatsApp