Com o aumento das chuvas, o risco de disseminação da leptospirose também se torna maior. Segundo dados da Secretaria de de Saúde da Bahia (Sesab), obtidos pelo Bahia Notícias, de janeiro a março de 2022 o estado registrou 46 casos da doença, sendo que desses 4 evoluíram para óbito.
No final do ano passado, um forte temporal atingiu o Extremo Sul do estado, resultando em um cenário de ruas alagadas e pessoas desabrigadas, também impactando na saúde da população. Conforme a Sesab, somando o total de casos durante todo ano 2021, 63 pessoas tiveram leptospirose, com 17 casos resultando em óbitos.
Segundo Lucélia Magalhães, epidemiologista e coordenadora do curso de Medicina da Unesulbahia (rede UniFTC), em Eunápolis, as águas que inundam as cidades não são tratadas e não proporcionam nenhum tipo de qualidade para consumo, podendo desencadear diversas reações à pele (veja mais aqui).
“Um dos fatores de preocupação também nesse caso das enchentes é a leptospira, microorganismos em forma de cobra minúscula que perfuram a pele e podem, independente de contato com mucosa, produzir uma doença bastante grave que é a leptospirose”, destacou.
Por Bahia Notícias