Considerado um dos principais sítios ufológicos do Brasil, o município de Morro do Chapéu registrou a “aparição” de alienígenas no Centro da cidade. Os vídeos registrados pelas câmeras de segurança viralizaram nas redes sociais e foram publicados, em tom lúdico, pela prefeitura. Mas calma: as imagens se tratam de montagem e não de ETs de verdade.
Morro do Chapéu tem se tornado uma referência em turismo ufológico no país e atrai anualmente milhares de visitantes curiosos. Segundo especialistas da área, o município é hoje um dos principais sítios ufológicos de grandes atividades no Brasil, sendo inclusive a primeira cidade com registro de objeto voador não identificado (óvni) na região, em 1892.
Nas imagens que viralizaram, um grupo de ETs aparece caminhando pela rua e parado em frente a uma praça. “A Prefeitura continua localizando a presença de criaturas, através das câmeras de segurança. Qualquer relato, favor comunicar”, diz a publicação feita pela prefeitura no Instagram.
As imagens provocaram comentários e brincadeiras na região. “Vieram reivindicar a nave deles”, escreveu uma internauta. “Só podia ser do Morro”, disse outra. “O povo vai ter medo de passar na praça viu”, comentou outra usuária da rede social.
O post é uma estratégia para reforçar o município como destino do turismo ufológico. A gestão municipal, inclusive, está construindo uma praça onde ficará o Disco Voador, no Centro da cidade. O local, que será inaugurado no próximo dia 27, vai contar com um disco que pertencia ao ufólogo Alonso Regis, referência na área no Brasil.
A estrutura, feita de concreto, foi criada em 1991, tem 6,8m de diâmetro e pesa cerca de quarenta toneladas. Tido como um dos cartões postais de Morro do Chapéu, o disco sempre despertou curiosidade dos visitantes. O equipamento foi doado pelo ufólogo para a prefeitura, que o transferiu para o Centro da cidade.
Homenagem
A Praça Porto Cristal, onde o disco foi colocado, é uma homenagem a Alonso Regis. Ele tem um livro e diversos artigos publicados sobre o tema e foi consultor da revista UFO, além de ter publicado centenas de artigos na coluna Porto Cristal do jornal Correio do Sertão. Cearense de nascimento, mas “morrense de coração”, como ele mesmo diz, escolheu viver em Morro do Chapéu por ser um local propício na captação de sinais extraterrestres.
Quando construiu a réplica do disco, em 1991, o objetivo era que a população local tivesse acesso ao estudo da ufologia, o que acabou tornando a cidade conhecida no cenário nacional pelas atividades extraterrestres.