Em maio de 2022, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, na comparação com igual mês do ano anterior, assinalou aumento de 26,0%, o maior resultado do País. Frente ao mês imediatamente anterior, ajustada sazonalmente, registrou aumento com taxa de 0,3%, quarta taxa positiva consecutiva, após ter avançado 0,2% e 3,0% em março e abril. No período acumulado de janeiro a maio de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 8,9% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve declínio de 3,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento.   

Na comparação de maio de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 26,0%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (211,7%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (29,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (375,7%), Minerais não metálicos (8,6%), Produtos de borracha e de material plástico (4,0%), Celulose, papel e produtos de papel (1,0%) e Bebidas (2,4%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-33,5%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre e ferrocromo. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-7,7%), Produtos alimentícios (-11,7%), Extrativa (-17,9%) e Veículos (-4,4%). 


No acumulado de janeiro a maio de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 8,9%. Quatro dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (56,8%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina. Vale citar ainda os crescimentos em Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (112,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (4,8%) e Minerais não metálicos (3,7%). Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-41,6%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre e ferrocromo. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Extrativas (-14,0%), Borracha e material plástico (-10,0%), Produtos alimentícios (-4,7%), Produtos químicos (-1,4%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,6%), Bebidas (-5,4%) e Veículos (-15,1%).  

 No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -3,9%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 92,6%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-27,8%)Borracha e material plástico (-9,7%), Produtos químicos (-2,6%), Produtos alimentícios (-3,1%)Bebidas (-13,0%)Extrativas (-3,4%) e Celulose, papel e produtos de papel (-0,9%)Positivamente, destacaram-se os segmentos de Derivados de petróleo (17,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (14,5%), Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (62,4%) e Minerais não metálicos (3,1%). 

  Comparativo regional 

O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 0,5%, na comparação entre maio de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por oito dos 14 estados pesquisados, destacando-se as maiores taxas positivas assinaladas por Bahia (26,0%), Mato Grosso (22,8%) e Amazonas (9,1%). Por outro lado, Pará (-18,3%), Pernambuco (-4,6%) e Minas Gerais (-2,6%) registraram as reduções mais acentuadas nesse mês. 

 No período janeiro a maio de 2022, cinco dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Mato Grosso (23,3%), Bahia (8,9%) e Rio de Janeiro (5,2%). Por sua vez, Pará (11,9%) registrou a maior taxa negativa no período, seguido por Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%). 

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