A intervenção de policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), realizada em 11 unidades prisionais de Salvador e interior baiano, resultou em mais de 800 apreensões, desde celulares, outros eletrônicos, armas brancas e drogas, entre 2 de novembro e esta quinta-feira (12).
Os números são o resultado da Operação Aláfia na Bahia, deflagrada nacionalmente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com o objetivo de reduzir os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI´s).
A Seap, por meio da Polícia Penal, realizou revistas detalhadas em celas dos Conjuntos Penais de Teixeira de Freitas (CPTF), de Paulo Afonso (CPPA), de Jequié (CPJe), de Itabuna (Itabuna), de Feira de Santana (CPFS), Masculino de Salvador (CPMS), Feminino (CPFe), além da Colônia Penal Lafayete Coutinho (CPLC), Cadeia Pública de Salvador (CPSa), Penitenciária Lemos Brito (PLB) e Presídio Salvador (PS).
As unidades prisionais revistadas foram alvos das ações, por abrigarem presos que atuaram em cidades com relevantes índices de CVLI´s.
Durante as buscas, 305 celulares, 112 carregadores, 77 fones de ouvidos e sete chips telefônicos foram apreendidos. Também foram retiradas das celas 234 armas brancas artesanais, nove facas, porções de maconha, pesando três quilos e meio, e porções de cocaína, pesando 445 gramas. Os policiais penais também encontraram quantias em dinheiro, somando o total de 1.921 reais.
A Seap segue apurando as circunstâncias e a responsabilidade sobre os materiais ilícitos localizados nas unidades prisionais. Nenhuma intercorrência foi registrada durante as buscas ocorridas dentro das normas da Lei de Execuções Penais, preservando a integridade e o respeito à dignidade da pessoa humana.
A Operação Aláfia teve a atuação da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio da Diretoria de Segurança Prisional (DSP).
Em campo, as atividades foram desenvolvidas por equipes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP), da Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e policiais penais ordinários.
Fonte: Acorda Cidade