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Mulher quase fica tetraplégica após sugador de piscina puxar seu cabelo; saiba detalhes

O que era pra ser um momento de descontração familiar, quase terminou em tragédia: A empresária Flaviane Dias Cumerlato sofreu uma fratura na coluna cervical e teve de ser submetida a uma cirurgia após o seu cabelo ter sido sugado pela bomba de uma piscina. O caso ocorreu em Capão da Canoa, no litoral do Rio Grande do Sul, onde ela passava alguns dias de descanso com a família.

Eles chegaram no local no dia 31 de janeiro, e no dia seguinte, após passarem boa parte do tempo na praia, decidiram também aproveitar a piscina da casa pois estava muito quente, mesmo já sendo à noite.

O marido e os filhos de Flaviane saíram da piscina, e ela permaneceu. Foi então que antes de sair da piscina, ela decidiu inclinar a cabeça pra trás somente para molhar o cabelo, quando então o sugador que fica na parede da piscina os prendeu.

“Quando virei o pescoço para trás para molhar o cabelo e sair, fui puxada com uma força surreal pelo sugador. Ele puxou todo o meu cabelo e me prendeu na lateral da piscina embaixo d’água. Me desesperei, pois estava sozinha e ninguém me veria afogando, então tentei com toda a minha força puxar o cabelo. Quando ele saiu um pouco, consegui colocar a boca por segundos para fora e gritar por socorro”, contou em entrevista ao portal Uol.

Flaviane também disse que no momento em que estavam todos reunidos na piscina, não havia nada ligado. Ela conta que não percebeu quando estava sozinha que a bomba havia ligado por conta própria.

Foi então que seu marido percebeu a situação e pulou na água, conseguindo desenroscar o cabelo dela que estava preso. Ao sair da água, Flaviane não conseguia mexer o corpo, o Samu chegou e a levou ao hospital de Capão da Canoa já imobilizada.

Ela relata que sentia uma forte dor na coluna. Após um exame de tomografia, foram apontadas fraturas nas vértebras C6 e C7, localizadas na parte inferior do pescoço. Ela então foi informada pelos médicos que seria necessário passar por uma cirurgia para estabilizar a vértebra, podendo haver o risco dela ficar tetraplégica por ser uma lesão próxima da medula espinhal.

Por ser um caso grave, Flaviane foi transferida para Porto Alegre, onde passou por exames mais detalhados e realizou a cirurgia em 7 de fevereiro. Foram então colocados pinos que auxiliaram a corrigir a lesão e tudo correu bem. Flaviane então conseguiu recuperar os movimentos, recebendo alta quatro dias depois.

“Voltei a mexer o braço logo que acordei da cirurgia e foi emocionante saber que não perderia os movimentos. Porém, ainda não tenho sensibilidade nos dedos da mão direita, mas acreditamos que, com muita fisioterapia e tempo, voltarei a sentir”, contou.

Se recuperando, Flaviane atualmente tem o movimento do pescoço limitado e faz duas vezes por semana sessões de fisioterapia. Além disso, é necessário realizar o repouso por mais de um mês.

A medida para evitar acidentes em piscinas é o uso de ralos antiaprisionamento, que evitam que partes do corpo ou cabelo não sejam succionados.

Fonte: Bnews

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