BRASIL

Morre segunda criança vítima de ovo de Páscoa envenenado

Garota de 13 anos não resistiu após consumir o doce; mãe segue hospitalizada e suspeita foi presa.

Morreu nesta terça-feira (22) Evely Fernanda, de 13 anos, a segunda criança vítima de um ovo de Páscoa envenenado em Imperatriz, no interior do Maranhão. Evely estava internada em estado grave desde o último dia 16 de abril, mesma data em que ambos, ela e seu irmão Luis Fernando, de sete anos, consumiram o chocolate que causou intoxicação. Infelizmente, Luis Fernando já havia morrido após o incidente. A mãe das crianças, Mirian Lira, permanece hospitalizada, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo os médicos, a causa do falecimento de Evely foi choque vascular, associado à falência múltipla dos órgãos. A Polícia Civil do Maranhão segue investigando o caso e aguarda o laudo pericial do Instituto de Criminalística, previsto para ser concluído em cerca de 10 dias, para confirmar a presença do veneno no ovo de Páscoa.

Suspeita presa

Jordélia Pereira, ex-mulher do atual companheiro de Mirian, está presa e é apontada como principal suspeita de enviar o ovo envenenado. Ela foi detida ao tentar viajar para outro estado, e durante a abordagem foram encontradas em suas malas substâncias que podem ser o veneno utilizado no crime. Jordélia confessou ter comprado o chocolate, mas negou ter colocado o veneno. Apesar disso, a polícia afirma que há indícios suficientes que apontam sua responsabilidade.

Caso e investigações

Imagens do circuito de segurança mostram Jordélia adquirindo os chocolates usando disfarces, como óculos escuros e peruca. Na noite do crime, ela estava hospedada em um hotel na cidade, enquanto reside em Santa Inês. O ovo chegou à casa de Mirian por meio de um motoboy, entregue como um “presente” acompanhado da mensagem: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”.

Após o recebimento do presente, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada que perguntou se ela havia recebido o ovo de Páscoa; ao ser questionada, a mulher permaneceu em silêncio.

O motivo provável do crime, segundo a Polícia Civil, seria ciúmes e vingança, motivados pelo fim do relacionamento de Jordélia e o atual envolvimento do ex-companheiro com Mirian.

Mirian segue recebendo suporte psicológico devido ao ocorrido e deve receber a notícia da morte da filha nos próximos dias. Sua expectativa de alta hospitalar é de até 72 horas, caso seu quadro permaneça estável.

Fonte: Portal guarani

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