BRASIL

Mãe de menino de 9 anos que morreu afogado choca web ao revelar perguntas do filho antes da morte: “vou para o céu?”

A analista de marketing Leilana Morauer relatou o comportamento do filho no mês que antecedeu a tragédia.

Seis após perder o filho Isaac, de 9 anos, que morreu afogado em um rio na cidade de Rodeio, em Santa Catarina, em novembro do ano passado, a analista de marketing Leilana Morauer da Silva César, de 31 anos, decidiu abrir o coração. Em um relato chocante ao portal Uol, a mãe revelou perguntas que foram feitas pelo garoto pouco tempo antes da morte.

“Ele não tinha esse hábito e começou com as perguntas cerca de um mês antes de falecer. Uma noite, nós estávamos na cama, e ele disse: ‘Mãe, você tem certeza que eu vou para o céu?’. Eu disse que sim, mas que isso ia demorar uns 100 anos. E ele respondeu: ‘Ah, mãe, mas e se Jesus me buscasse antes disso?’ Só que ele não falou isso triste, ele estava feliz. Fiquei bem incomodada e triste naquele momento”, contou.

O menino foi arrastado pela correnteza após escorregar em uma pedra ao acompanhar a avó na ida ao rio que passa pelos fundos da residência da família. O corpo foi encontrado três dias depois a cerca de 1km de distância. “O Isaac não tinha o hábito de ir próximo ao rio, mas naquele dia foi acompanhar a avó. Ela tentou salvá-lo, pediu ajuda, mas não teve o que fazer.”.

No relato, ela relembra o comportamento do garoto do mês que antecedeu a tragédia, que passou a questionar sobre como era o céu, se ele poderia brincar lá e se teria suas comidas preferidas como sushi. “Eu disse que acreditava que tinham coisas muito melhores do que isso para comer. Ele ficou bem feliz e pensativo”, recorda.

Em seu perfil oficial do Instagram, Leilana compartilhou uma sequência de perguntas feitas pelo filho e já conta com mais de 12 milhões de visualizações. “Outras mães me procuraram, compartilharam histórias muito parecidas e que não se conformam com a morte prematura dos filhos. Então eu tento ajudar diariamente mulheres, mães que perderam filhos e maridos”, explica.

Ao contar a história ao portal, a analista de marketing detalha o momento conturbado sob risco de perder mais um filho, já que estava grávida de sete meses na época do acidente e passou a conviver com a possibilidade de um parto prematuro. Hoje, o filho mais novo Efraim tem dois meses de vida. “Foi bem difícil e muito desafiador. Eu não podia sentir todo o meu luto, porque eu tinha medo de prejudicar o meu bebê. Achei que eu ia morrer”.

O parto aconteceu com 37 semanas e através de uma cesariana. O recém-nascido chegou a ficar oito dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após ser diagnosticado com uma infecção no sangue. Porém, o susto passou. “Hoje está tudo bem com o Efraim e estamos tentando superar o luto dia após dia. Tem dia que estou bem, em outros estou destruída, mas a vida segue”, desabafa.

Por fim, Leilana ainda recorda a doçura do pequeno que partiu de forma precoce. “Ele dizia que ele ia ser um professor de geografia e que queria falar de Jesus para todo mundo. Sempre convidava as professoras dele para ir à igreja. Era uma criança muito diferente, amável, doce, muito obediente e muito adulta para a idade dele.”

Fonte: Bnews

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo