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Viúva Negra: conheça a mulher de 75 anos procurada por matar seus ex-maridos e namorado

Víuva Negra. O vulgo de Heloísa Borba Gonçalves, 75 anos, natural do Rio Grande do Sul, faz jus ao seu histórico criminal. Considerada uma das suspeitas mais procuradas pelas Forças de Segurança do Rio de Janeiro (RJ), Heloísa é acusada de quatro homicídios e duas tentativas de homicídio, sendo alguns contra seus ex-maridos.

Histórico de crimes

Também conhecida como Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro ou Heloísa Saad, a Víuva Negra também já esteve envolvida em outros tipos de delitos. Segundo informações do site Procurados.org.br – produto do Disque Denúncia, que opera em parceria com as Secretarias de Estado da Polícia Civil e Militar do RJ -, a suspeita já foi condenada pelos crimes de bigamia (que consiste em contrair um novo casamento estando já casado com outra pessoa), falsidade ideológica e fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Entretanto, apesar dessa ampla e diversificada atuação, os crimes cometidos contra ex-companheiros são o que mais chamam atenção. Ainda de acordo com o portal policial, Heloísa foi denunciada pela morte de Jorge Ribeiro, um dos maridos, além de ser a principal suspeita da morte tanto do ex-namorado Wargih Murad, que descobriu seu passado suspeito, além do pedreiro que o acompanhava na ocasião. 

“É acusada, ainda, de tentar matar o filho de Wargih, Eli Murad, que na ocasião levou dois tiros na nuca, e de mandar matar o detetive por ele contratado para investigar a morte do pai, Luiz Marques da Mota”, diz o canal. 

Em 1983,  um parceiro da suspeita identificado como Irineu Duque Soares foi assassinado na cidade de Magé, meses depois de ter se casado com ela com pacto antenupcial de comunhão total de bens. “Na época, após seu depoimento à delegacia, o crime foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte”, disse a polícia. 

Casou com dois ao mesmo tempo e foi acusada de bigamia

Também de acordo com o site Procurados, quando era casada com o militar Jorge Ribeiro (citado acima), casou-se, ao mesmo tempo, com o comerciante aposentado Nicolau Saad, que morreu pouco tempo depois. “Com idade avançada, sua morte foi tida na época como natural. Ela passou, então, a usar uma antiga procuração do marido para transferir imóveis do falecido e acabou condenada por falsidade ideológica”. 

“Enquanto mantinha os dois relacionamentos, Heloísa engravidou e, segundo o Tribunal de Justiça do Rio, induziu os dois a registrarem a criança. Em 1992, Jorge Ribeiro foi assassinado a pauladas e encontrado com as mãos amarradas em uma sala comercial de propriedade dele, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Heloísa, que estava separada de Ribeiro na época, é acusada de ser a mandante, ajudar na execução do crime e facilitar a fuga do assassino, visando os bens da vítima”, detalhou o portal policial. 

As informações disponibilizadas pelo site dão conta também que após faltar a quatro julgamentos, Heloísa foi condenada em 26/08/2011, a 18 anos de prisão, além dos 4 anos e 6 meses que já havia sido condenada, pelo 2º Tribunal do Júri do Rio. No entanto, desde então ela encontra-se foragida. 

Fonte: Bnews

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