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Disque Denúncia procura comerciante chinês suspeito de feminicídio, ocultação de cadáver e abandono do corpo a cães

O comerciante chinês Zhaohu Qiu, de 35 anos, está sendo procurado pelo Disque Denúncia, que divulgou um cartaz pedindo informações sobre o suspeito de matar a jovem Marcelle Júlia Araújo da Silva, de 21 anos, e de tentar ocultar o corpo.

Marcelle foi encontrada morta no sábado (14), com o corpo envolto em uma lona azul, dentro de um imóvel em obras no bairro da Pavuna, zona norte do Rio de Janeiro, que pertencia ao homem.

De acordo com o portal G1, uma testemunha afirmou que no local havia dois cachorros da raça pit bull, que atacaram o corpo da jovem. O Disque Denúncia disponibilizou canais para quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito, garantindo o anonimato do denunciante.

No domingo (15), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária de Zhaohu Qiu, conhecido pelo apelido de “Xau”. Ele possui um trailer onde vende yakisoba no bairro Jardim América, também na zona norte do Rio.

Segundo testemunhas, o homem era conhecido por organizar festas em sua residência, onde oferecia bebidas e drogas a jovens mulheres, com o objetivo de manter relações sexuais com elas.

As investigações indicam que Xau era obcecado por Marcelle, mas a jovem não retribuía o sentimento. A última vez que ela foi vista foi por volta das 2h da quinta-feira (12), quando saiu para ir até a casa dele.

Câmeras de segurança registraram horas depois o suspeito empurrando um carrinho coberto por uma lona azul — o mesmo material que envolvia o corpo encontrado.

A família e amigas de Marcelle iniciaram buscas por conta própria após o desaparecimento, sendo responsáveis por localizar o corpo no segundo andar do imóvel em obras na Pavuna. Elas sedaram os cães de guarda que estavam na casa para conseguir entrar e encontrar o corpo, envolto na lona mostrada no vídeo.

A prisão temporária do suspeito foi decretada por 30 dias, podendo ser convertida em prisão preventiva. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital), e o Ministério Público foi acionado para tomar as medidas cabíveis.

Fonte: Bnews

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