Foram divulgados os resultados da autópsia de Juliana Marins, a jovem brasileira que caiu em uma cratera durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, no dia 21 de junho. Ela teve fraturas no tórax, ombro e coluna, que lesionaram seus órgãos internos, provocando uma hemorragia severa, causa da morte de Juliana.
Ainda segundo a autópsia, a brasileira teria morrido 20 minutos após a queda. As informações foram detalhadas em uma coletiva de imprensa conduzida pelo especialista forense Ida Bagus Alit. O dado da morte contrapõe a informação das autoridades locais de que a brasileira ainda estaria viva nos dias seguintes após a queda, conforme imagens de drones feitas por autoridades locais.
Natural de Nitéroi (RJ), desde fevereiro, Juliana viajava pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais. No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia para chegar ao vulcão Rinjani, quando acabou tropeçando e despencando por um penhasco.
As equipes de resgate iniciaram as tentativas de buscas, mas, frequentemente as ações eram interrompidas por problemas meteorológicos e dificuldades de acesso ao terreno. Somente na terça-feira (24), o corpo da brasileira foi resgatado e a morte confirmada pela família.
Na terça-feira (24), em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares informaram que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas ela não resistiu e foi encontrada sem vida.
Fonte: Informe Baiano