A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta terça-feira um novo pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para autorizar sessões semanais de fisioterapia respiratória. O requerimento ocorre após decisão que permitiu atendimento cardiológico, mas manteve a necessidade de autorização prévia para cada sessão de fisioterapia.
Segundo laudo assinado pelo médico Cláudio Birolini, os exercícios respiratórios são considerados indispensáveis para evitar complicações. O documento afirma que Bolsonaro, de 70 anos, apresenta atrofia muscular, ataxia e estenose de carótidas, condições que aumentam o risco de infarto e acidente vascular cerebral. O histórico clínico também inclui múltiplas cirurgias intestinais e episódios recorrentes de vômito.
O vereador Carlos Bolsonaro afirmou que o pai enfrenta doença cardíaca aterosclerótica. A defesa sustenta que o tratamento fisioterapêutico é essencial e requer autorização contínua, conforme indicação médica.
O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela execução penal do ex-presidente, que cumpre pena na carceragem da Polícia Federal em Brasília após condenação por tentativa de golpe de Estado.
