A Caixa Econômica libera a partir desta quinta-feira (13) mais um lote de pagamentos do abono salarial do PIS para trabalhadores nascidos em março e abril. Para clientes do banco, o dinheiro está disponível desde terça-feira (11). As informações são do Folhapress.
O Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) estará disponível para funcionários com final de inscrição 6 e 7. É o primeiro lote com o novo salário mínimo de R$ 1.045, válido desde o dia 1º de fevereiro de 2020.
O abono do PIS está disponível para quem ganhou em média até dois salários mínimos por mês e trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2018. O trabalhador também precisa estar inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e ter seus dados informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), ano-base 2018.
O valor máximo a ser retirado é de um salário mínimo, o que equivale a R$ 1.045 (piso nacional vigente desde fevereiro de 2020). O valor do abono é proporcional aos meses trabalhados. Quem trabalhou um mês ganha 1/12 do salário mínimo vigente e assim por diante.
São mais de 3,6 milhões de trabalhadores nascidos em março e abril, totalizando R$ 2,7 bilhões em recursos injetados na economia, segundo dados da Caixa Econômica Federal. A instituição irá disponibilizar cerca de R$ 16,5 bilhões para os mais de 21,6 milhões de beneficiários até o final do calendário de liberações.
O saque do PIS pode ser feito nas agências da Caixa Econômica Federal. Quem tem o Cartão do Cidadão pode ir direto a um caixa eletrônico do banco, senão é preciso se dirigir a um guichê com o documento de identificação. Quem tem conta na instituição pode ter seu abono depositado automaticamente, caso a conta tenha mais de R$ 1 e movimentação. Os servidores públicos devem sacar o abono do Pasep no Banco do Brasil. Correntistas do banco também recebem o valor direto na conta.
Quem ainda tem dúvida se tem direito ao abono pode buscar informações nas centrais de atendimento da Caixa Econômica Federal, no caso de trabalhadores de empresas privadas, e nas centrais do Banco do Brasil, caso seja um servidor público.