A deputada federal Flordelis (PSD), indiciada como mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo, começou as tentativas de assassinato em 2018, um ano antes da efetivação do crime, segundo informaram nesta segunda-feira (24) a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado.

Foto: Reprodução

Em maio de 2018, segundo as investigações, ela tentou envenenar o esposo com doses de arsênico, elemento químico que causa toxicidade aguda e crônica.


Segundo o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, a deputada afirmou que não poderia se divorciar do pastor para não causar escândalo na igreja.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o quê? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, disse o promotor em coletiva na manhã desta segunda-feira.

Segundo o delegado Allan Duarte, além de arquitetar o plano, ela convenceu outras pessoas a participarem do crime, comprou a arma e tentou ocultar provas.

“Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime”, disse o delegado.

Na manhã desta segunda-feira a Polícia Civil realizou a prisão preventiva de nove familiares da deputada, sob acusação de participação no assassinato de Anderson do Carmo. Flordelis não pode ser presa por possuir imunidade parlamentar como deputada federal e só poderia ser detida em caso de flagrante.

Fonte: Varela Notícias

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